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1.
Brasília; s.n; 2; 15 jul. 2020. 111 p. ilus.
Non-conventional in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS, CNS-BR | ID: biblio-1128991

ABSTRACT

Para enfrentar a pandemia da COVID-19, o Estado brasileiro tem a obrigação moral e constitucional de coordenar ações emergenciais para controlá-la, superá-la e reduzir impactos econômicos e sociais sobre a nação brasileira. Infelizmente, constata-se irresponsabilidade e inércia das autoridades federais, demonstrada pelo fato de o Brasil entrar no quinto mês da pandemia sem qualquer plano oficial geral para seu enfrentamento. Frente a essa omissão e diante da necessidade e da vontade da sociedade brasileira de superar a crise sanitária e todas as suas consequências, apresenta-se aqui uma contribuição, com base em conhecimento científico, expertise técnica e intensa mobilização social, para a sistematização de Plano Nacional de Enfrentamento da COVID-19. O panorama epidemiológico da pandemia no Brasil mostra-se bastante complexo. Em meados de julho, já haviam sido registrados mais de 2 milhões de casos e 75 mil óbitos que fazem da COVID-19 a principal causa de morte no país, concentrada em áreas de periferia urbana e em grupos sociais vulnerabilizados. Nessa fase recente, a epidemia avança para o interior dos estados, ameaçando particularmente pequenas cidades, territórios indígenas, quilombolas e populações ribeirinhas. A diversidade e iniquidade na sociedade brasileira, uma das mais desiguais do mundo, representam fatores cruciais a serem considerados na implementação de propostas e estratégias de superação da pandemia e seus impactos. Face à contagiosidade da COVID-19, na ausência de vacinas e medicamentos, medidas não farmacológicas de controle epidemiológico são importantíssimas, como distanciamento físico, uso de máscaras e higiene. Para tornar efetivo o enfrentamento da pandemia, a Organização Mundial da Saúde recomenda forte engajamento da sociedade. No Brasil, a Constituição Federal de 1988 garante a participação da sociedade na gestão de políticas e programas e institui a participação social como princípio organizativo do SUS, tendo o Conselho Nacional de Saúde (CNS) como instância máxima do controle social. É imperioso fortalecer as instâncias de participação social, assegurando a representação da sociedade civil em toda sua diversidade e representatividade. No plano da atenção à saúde, é preciso um processo de renovação do Sistema Único de Saúde (SUS), desenvolvendo-o à sua plena potência, para que alcance a universalidade e as capacidades necessárias que a pandemia e os demais problemas de saúde estão a exigir dos sistemas de saúde. Ao lado de estratégias urgentes e emergenciais para o enfrentamento da pandemia, é fundamental superar, de forma estruturante, o subfinanciamento do SUS. Acesso universal e integralidade da atenção demandam organização sistêmica, efetivada mediante a celebração de pactos federativos pautados na cooperação e na solidariedade. Nesse aspecto, a irresponsabilidade do governo federal tem provocado conflitos federativos, chegando-se ao ponto de o Supremo Tribunal Federal ter que ratificar a autonomia dos governos subnacionais em legislar no âmbito da saúde pública. De modo ainda mais dramático, o Ministério da Saúde (MS) demonstra incapacidade de aplicar efetivamente recursos destinados ao controle da pandemia. A pandemia atingiu o Brasil em meio a uma agenda de reformas centrada na austeridade fiscal e na redução do papel do Estado que resultou em desfinanciamento do SUS e fragilização das políticas sociais. Diante do quadro de recessão mundial e nacional causado pela pandemia, são necessárias medidas de promoção e geração de emprego e renda e de proteção social à população. De modo imediato, é necessário contemplar os grupos sob maior risco de adoecimento e morte, como pessoas idosas, e vulnerabilidade socioeconômica, como trabalhadores precarizados, população negra, povos indígenas, população LGBTI+, pessoas em situação de rua, ciganos, migrantes e refugiados, pessoas com deficiência, populações privadas de liberdade.


Subject(s)
Humans , Health Systems/organization & administration , Epidemiological Monitoring , SARS-CoV-2 , COVID-19/epidemiology , Social Isolation , Unified Health System/organization & administration , Brazil/epidemiology , Bioethical Issues , Vulnerable Populations , /policies
2.
Rev. bras. enferm ; 68(5): 961-962, set.-out. 2015.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-763185
10.
Belém; ABEn; maio2001. ilus, CD-ROM.
Non-conventional in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1037465

ABSTRACT

Cursos - A contribuição da crítica sensível à produção do conhecimento de enfermagem / A utilização do grupo como técnica de pesquisa / O pré- projeto e o projeto de pesquisa


Subject(s)
Education, Nursing , Nursing Education Research , Nursing Research , Nursing Theory
13.
Florianópolis; Associaçäo Brasileira de Enfermagem; 1999. 658 p.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-312428

Subject(s)
Humans , Congress , Nursing
14.
Florianópolis; Associaçäo Brasileira de Enfermagem; 1999. 658 p.
Monography in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1036356

Subject(s)
Humans , Congress , Nursing
15.
Belo Horizonte - MG; ABEn; 19981207. 355 p.
Monography in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1035578
16.
Belo Horizonte - MG; ABEn; 19981207. 355 p.
Monography in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1035589

Subject(s)
Humans , Congress , Nursing
20.
s.l; Associacäo Brasileira de Enfermagem; 1990. 131 p.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-99555

ABSTRACT

O presente estudo teve por objetivo avaliar a prevalência de portadores säos de Staphylococcus aureus entre o pessoal de enfermagem de um hospital geral escola, seu papel como fonte de infecçäo e o provável risco a que estariam expostos, em funçäo das atividades por eles desenvolvidas nos diferentes serviços (clínico, cirúrgico e ambulatorial). Foram examinados 799 elementos de diferentes categorias de enfermagem através de exame bacteriológico para pesquisa do Staphylococcus aureus em cavidade nasal, orofaringe e mäos, totalizando 3196 amostras. Foram identificados 324 (40,6%) portadores säos de Staphylococcus aureus em uma ou mais das áreas anatômicas estudadas. A diferença de prevalência observada ao se comparar os grupos de categorias A (atendentes), B (auxiliares e tecnicos de enfermagem) e C (enfermeiros), enfermeiros chefes e diretoras de serviço), caracterizados pela diferenciaçäo de atribuiçöes, näo foi estatisticamente significante. O serviço clínico do hospital carreou a maior prevalência de portadores säos e foi responsável pela associaçäo encontrada entre o tipo de serviço e a positividade ao estafilococo.


Subject(s)
Cross Infection , Immunologic Tests , Staphylococcal Infections , Staphylococcus aureus
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